quinta-feira, 16 de setembro de 2004

Eleição do Presidente

Estamos à beira das eleições regionais que vão eleger o próximo presidente do Governo Regional da Madeira para o quadriénio 2004-2008. Os candidatos estão há muito anunciados: Alberto João Jardim (PSD), Edgar Silva (Partido Comunista escondido na sigla CDU), Paulo Martins (Partidos comunistas de extrema esquerda escondidos na sigla BE), José Manuel Rodrigues (PP) e Jacinto Serrão (líder de uma das muitas facções do PS).
Os eleitores madeirenses não têm dúvidas sobre a prática política dos candidatos, dos seus currículos a nível regional, nacional e internacional, do que fizeram e prometem fazer pela Madeira e Porto Santo.
Hesitar na escolha de qual o melhor dos candidatos para ser eleito presidente do Governo Regional é não acreditar nas suas próprias capacidades mentais. A única plausível justificação para votar num outro candidato que não seja no Dr. Alberto João Jardim é ser fiel militante de um partido que não o PSD, ou porque usa, e ainda bem, o direito de
liberdade que a democracia ainda concede a todos os eleitores
Nem se põe a questão de legitimidade de todos os candidatos quererem ser presidentes do Governo Regional, porque ambição é algo que todo o ser humano deve ter, mas o que está em apreciação é a capacidade de cada um dos candidatos para governar, uma vez eleito.
Nas eleições regionais, para além da eleição de deputados para a Assembleia Legislativa, o que está verdadeiramente em causa é a eleição do presidente do Governo e não a questão de ter mais um ou dois deputados na Assembleia. É um cargo de enorme responsabilidade para a governação da Região Autónoma da Madeira como tem sido todos estes anos, desde o primeiro acto eleitoral. O extraordinário desenvolvimento da Região Autónoma tem sido alcançado pela forma como o Dr. Alberto João Jardim tem conduzido os vários governos e pelos sólidos apoios das bases do PSD e da população em geral.
Os candidatos apresentados pelos partidos da oposição, para além de não terem significativo apoio dos eleitores, revelam ainda fraquezas flagrantes para que possam vir a exercer o cargo de presidente do governo da Região. O querer e desejar de cada candidato não devem ser postos em causa, mas quando se trata de votar para presidente do governo hà que ter atenção ao grau de exigência e qualificação que a missão exige.
Não pode a Região Autónoma da Madeira ter ambições europeias com candidatos de escalões inferiores. Usando a linguagem do futebol, o candidato do PSD compete a nível da super liga, da alta competição, com capacidade de jogar e ganhar em qualquer campo, enquanto que os candidatos da CDU, PP, BE e PS, apenas militam nas divisões inferiores e
não demonstram capacidade para competirem a nível nacional ou internacional.
No próximo acto eleitoral de Outubro todo o Madeirense e Portosantense responsável é chamado a cumprir com o dever cívico de votar, pois a abstenção é a maior inimiga da democracia.

Sem comentários: