quinta-feira, 15 de maio de 2008

As fumaças do primeiro-ministro

As fumaças do primeiro-ministro são físicas mas têm também muito de metafísico, como outras fumaças que deixam rastos de fumo e são feitas longe das vistas. O comportamento do Eng. José Sócrates para com os madeirenses é uma fumaça doentia, uma jactância prenhe de ódio, mantendo um autoritarismo de rei de plebe que despreza como forma de satisfazer o seu ego


É só fumaça! Fato e gravata, sapatos a luzir, um toque senhorial, e lá chega o homem de carro preto, motorista às ordens, guarda-costas e todos os tempos de antena que quiser.
Quando o primeiro-ministro entende fumar a bordo de um avião fretado à TAP (empresa que pertence ao Estado) está a cometer um atentado à lei que o próprio aprovou e a transmitir aos portugueses uma imagem de banalização do poder governamental. Nada mais negativo do que obrigar os outros a cumprir aquilo que os próprios levianamente e irresponsavelmente transgridem. A lei é lei ou Portugal é um dos países onde tudo é permitido. Importa lá o “falso” pagamento da multa por ter fumado onde sabia que não podia, importa lá a esfarrapada desculpa pelo negativo acto, importa é ver como se comporta o primeiro-ministro de um país com níveis de educação e cultura muito pobres.
Que moral tem o primeiro-ministro e todo este governo socialista de falar aos portugueses em educação, solidariedade, segurança e justiça quando diz e impõe leis que não cumpre. São tantos os “vazios” do primeiro-ministro a não terem justificação. Ficou tristemente célebre a licenciatura em engenharia do aluno José Sócrates que ainda hoje paira a dúvida da sua autenticidade. O desenlace foi o encerramento da universidade Independente onde, com arquivos misteriosamente desaparecidos, a licenciatura foi obtida. São situações ridículas que não se passam em nenhum país civilizado.
Um país que tem um chefe de governo e ministros que têm comportamentos intoleráveis não podem merecer credibilidade dos cidadãos. O “jamé” do aeroporto entrou no “anedotório” nacional, a licenciatura em engenharia foi um falatório nacional de gozo e agora são as fumaças a bordo do avião. Em classe executiva, com tudo à borla, a ser alvo de todas as atenções, o primeiro-ministro José Sócrates, que tem andado a dar uma de atleta, acha por bem não acatar a proibição de não fumar a bordo dos aviões. Imagine-se o que aconteceria a outro passageiro que tivesse a mesma falta de educação que teve o primeiro-ministro. O que lhe teria acontecido a bordo ou à chegada ao aeroporto?
As fumaças do Eng. José Sócrates levam-nos para outras nuvens doentias e escuras que andam a povoar a nação portuguesa desde que chegou ao governo “de bandeja” transportada pelo então presidente da República. Jorge Sampaio (PS) que dissolveu o parlamento, pôs em cheque o primeiro-ministro Santana Lopes (PSD), convocou eleições e escancarou as portas à vitória fácil a José Sócrates (PS). Tudo feito à medida.
Pouco tempo após ter tomado posse começámos a constatar que José Sócrates não cumpria com as promessas que fez durante a campanha eleitoral. Desde logo prometeu baixar os impostos e o que fez foi agravar a carga tributiva, prometeu o referendo ao tratado europeu e acabou por dar o dito por não dito, entre outras promessas que levaram os eleitores a acreditar em mudanças.
As fumaças não são de agora e já apresentam muitas manchas e bastante escuras. O país continuar a patinar e a União Europeia tem feito notar que Portugal não vai para a frente com remendos governamentais. Temos das economias mais fracas, um dos piores índices de qualificação profissional, mais de meio milhão de desempregados, das mais ténues qualidades de vida e poder de compra, com um ensino desfasado ante as necessidades e um futuro com muitas incógnitas. Portugal não tem um governo à altura da realidade do presente e sem planos de investimentos com futuro. Que país temos hoje e que país teremos daqui por 10/20 e mais anos?
As fumaças do primeiro-ministro são físicas mas têm também muito de metafísico, como outras fumaças que deixam rastos de fumo e são feitas longe das vistas. O comportamento do Eng. José Sócrates para com os madeirenses é uma fumaça doentia, uma jactância prenhe de ódio, mantendo um autoritarismo de rei de plebe que despreza como forma de satisfazer o seu ego. Qualquer psicanalista não teria dificuldade em fazer um diagnóstico apreensivo sobre tais comportamentos humanos. Esconde-se no pensamento mas não consegue evitar a visibilidade dos actos.
Como diz o povo: é só fumaça! Fato e gravata, sapatos a luzir, um toque senhorial, e lá chega o homem de carro preto, motorista às ordens, guarda-costas e todos os tempos de antena que quiser. É a caricatura do Chico esperto e do Zé ninguém português.
E anda o governo a gastar milhões de euros em campanhas contra o consumo do tabaco. Que dizem as tabaqueiras que muito contestam a lei do tabaco? E os fumadores que estão sujeitos a pesadas multas se violarem a lei que o governo aprovou?

16.05.2008

Passo em frente

A mentalidade colonial não se apagou, foram muitos séculos de exploração portuguesa, impondo e assumindo superioridades arbitrárias, governando à distância e exercendo diferentes formas de escravatura consoante o andar dos tempos. Mais autonomia para a Madeira é como se estivéssemos a planear um atentado contra Portugal!



Quem lê certa imprensa corre o risco de ficar com informação manipulada, complexa, alarmista e doentia. Não há nada de positivo (…) e se há não se publica. Prefere-se o fruto podre no meio de toneladas de frutos bons. É a regressão da informação pejada de contradições e oportunismos. Para alguma comunicação social do país o mal vem de todos os lados, tudo é falcatrua, ilusão, mentira. Os fundamentos ficam pela rama e ninguém vai procurar saber se de facto o estado empobrece e os políticos enriquecem. Portugal é um país de culpados, desculpados, coitadinhos, espertos saloios, políticos de terceira e governantes corruptos.
Alguma imprensa do continente (per)segue os acontecimentos ocorridos na Madeira como abutres que picam a carcaça já apodrecida. Rebuscam assuntos como a independência, o défice democrático, o off-shore, a flama, os anos quentes da revolução e até as malvadas bombas como actos terroristas. Tudo serve para manobrar a opinião pública nacional contra os madeirenses. Agora, passados mais de três décadas, veio uma revista de um semanário editado em Lisboa recontar e plagiar os actos bombistas ocorridos na Madeira que inclusive atingiram um avião militar português cuja carcaça ainda hoje permanece na Água de Pena.
A reportagem (ultrapassadíssima) é publicada e clinicamente ilustrada numa altura em que se perfilam os candidatos à presidência do PSD-nacional, com o presidente do Governo Regional da Madeira a receber inequívocos apoios das principais distritais (cidades) do país, Lisboa e Porto.
Antes que seja tomada a decisão pessoal de entrar ou não na corrida para a liderança do maior partido da oposição, o Dr. Alberto João Jardim vê surgir na praça pública publicações deprimentes que visam pôr em xeque o patriotismo dos madeirenses. Como se as bombas que rebentaram no Funchal tivessem idêntica violência mortal que tiveram as bombas que rebentaram em Lisboa e arredores ou com os actos terroristas perpetrados pelas Forças Populares do 25 de Abril ou com a ameaça de encher o Campo Pequeno com portugueses indefesos e ai fuzilá-los, à boa maneira hitleriana.
Desde que seja para pôr em causa o patriotismo português dos madeirenses tudo é válido, ao ponto de até ser dado ênfase a caras-e-factos que à data não eram conhecidos ou então faziam parte de outros pelotões. No meio de tantas “bombas” que vão rebentando diariamente por todo o país, em todas as áreas da governação, as bombas que rebentaram na região há mais de 30 anos é que são notícia.
Que se pretende ao fazer renascer factos do passado em contextos distintos? Mas parece que volta a ser feito um teste à “colonização” continental e vale a pena dar alguma atenção. As palavras de elogios à Madeira dos presidentes do Parlamento e da República, Jaime Gama e Cavaco Silva, respectivamente, fizeram ressurgir, por parte da oposição o terrorismo verbal contra os madeirenses e passaram a ser encaradas como de malvadas!
A mentalidade colonial não se apagou, foram muitos séculos de exploração portuguesa, impondo e assumindo superioridades arbitrárias, governando à distância e exercendo diferentes formas de escravatura consoante o andar dos tempos. Mais autonomia para a Madeira é como se estivéssemos a planear um atentado contra Portugal! O Dr. Alberto João Jardim inquieta a classe política continental, esteja no governo ou não. Esta é a realidade.
Desde que o nome do Dr. Alberto João Jardim foi citado como opção digna para a presidência do PSD-nacional e como potencial candidato às eleições legislativas de 2009, começaram a sair da toca uns tantos quantos políticos de alcova que antes preferem perder do que dar a mão à palmatória. O poder conquista-se no terreno e não apenas nas intenções delineadas nos gabinetes. O país precisa de governantes incomodados com o sistema, que rompem com os preconceitos do politicamente correcto, que sejam livres de pensar e agir em função do país.
A “central de informação” socialista e o governo liderado pelo Eng. José Sócrates estão a capitalizar as divisões internas dos social-democratas reforçando posições para os próximos actos eleitorais. E tudo serve para fazer passar ao lado as divisões que existem no partido do governo e das falhas governamentais. Já se esqueceram que o PS foi o único partido que até agora apresentou dois candidatos à presidência da República (Manuel Alegre e Mário Soares), obtendo como resposta do eleitorado uma confrangedora derrota socialista.
Há que sair da teia e avançar para novos horizontes. Há que dar passos em frente, respeitar os portugueses de todas as idades e classes sociais, criar condições para que todos possam participar na recuperação da economia nacional. Uma nação que não reconhece os seus governantes não pode estar motivada. A notícia não pode deixar dúvidas. Mal dos governantes que prometem o que não conseguem nem sabem fazer. O antes acompanha sempre o depois.

02.05.2008

terça-feira, 13 de maio de 2008

Candidat

O Dr. Alberto João Jardim sem se ter pronunciado se é candidata ou não, tem sido, nas últimas semanas, atacado com calúnias destinadas a lançar descrédito junto da opinião pública continental. É a oposição a reconhecer que a candidatura do Dr. Alberto João Jardim vai muito além do cargo de líder do PSD-nacional o que faz criar reacções de desconforto no PS como nos outros partidos



Sabe-se, sem reticências, que uma candidatura do Dr. Alberto João Jardim à presidência do PSD-nacional corre sempre o risco de sair vitoriosa. As manifestações são mais que muitas para se crer em tal desfecho.
Nem as sondagens fazem dissipar a vontade dos sociais-democratas com direito a voto no congresso, o espírito interno não é influenciável, como não são perturbadores os golpes de maldade, os atropelos, as calúnias e mentiras contra o Governo Regional. Em verdade, ao presidente do PSD-nacional são exigidos pontos de referência para que se façam sérias reflexões.
O Dr. Alberto João Jardim tem uma vida política vitoriosa, foi um dos mais tenazes lutadores pela democracia nos tempos caóticos logo a seguir a Abril 74, enfrentou e combateu o assalto do comunismo ao poder, apôs-se com veemência aos excessos desregrados do socialismo que iam levando Portugal para a bancarrota e deu ao PSD o maior número de vitórias eleitorais consecutivas que o partido regista em toda a sua história.
Por tudo isto, a carga política negativa dos comunistas e dos socialistas sobre o Dr. Alberto João Jardim assume um cariz de ódio! Há que combater quem nos combateu. Os comunistas e os socialistas têm-se sido cilindrados na Madeira, única região do país onde nunca assumiram o poder. Os comunistas estiveram no poder nos primeiros governos a seguir à mudança de regime (quem não se recorda das nacionalizações arbitrárias feitas a mando do primeiro-ministro comunista Vasco Gonçalves).
Na Madeira tanto o PS como o PCP nunca passaram de partidos claramente minoritários. Não admira, portanto, que no Continente PS e PCP tudo façam para denegrir a imagem do Dr. Alberto João Jardim, com recurso a todos os meios para que não surja na liderança do PSD-nacional.
O que também sabemos, como sabem todos os portugueses, é que ser presidente do PSD é ser candidato-ganhador de eleições. Não conseguindo tal desiderato está condenado a ser um líder sem estofo para ocupar o cargo. Não cabe no PSD um presidente de romantismo político, presunçoso ou pertencendo a uma casta dos que sabem tudo no seu circulo fechado.
O PSD é, desde a primeira hora, um partido de governo que governa, mobilizador e dinamizador, aberto à sociedade, que tem o aval de milhões de portugueses. Quando estamos a eleger o presidente do PSD estamos a votar no próximo chefe de governo. Não há outra leitura admissível.
Repare-se que toda a oposição parece aceitar de bom agrado as candidaturas já a anunciadas à presidência do PSD-nacional e não tem havido, até agora, reparos críticos de relevância. Pelo contrário, o Dr. Alberto João Jardim sem se ter pronunciado se se candidata ou não, tem sido, nas últimas semanas, atacado com calúnias destinadas a lançar descrédito junto da opinião pública continental. É a oposição a reconhecer que a candidatura do Dr. Alberto João Jardim vai muito além do cargo de líder do PSD-nacional o que faz criar reacções de desconforto no PS como nos outros partidos.
Os “velhos do Restelo” estão bem instalados nas poltronas da política que se faz no Continente. Não querem sair do pedestal. Estão-se nas tintas para um Portugal que continua a ser um país adiado. Dizem que a culpa é dos governos estruturalmente frágeis para sustentarem e enfrentarem os desafios que sopram de todos os quadrantes nacionais e internacionais. Mas não querem que haja mudança de fundo.
Dizem que os governantes são politicamente instáveis e sem capacidade para encontrarem soluções que venham resolver os problemas que há muito entravam o desenvolvimento do país, com promessas que não cumprem, implementando-se estratégias que resultam em fracassos que em muito penalizam os cidadãos. A estabilidade política e governamental é coisa que não vimos em Portugal desde a mudança de regime. Ao contrário do que existe na Madeira.
Claro que, uma eventual saída do Dr. Alberto João Jardim para o Continente será sempre uma “perda” parcial para a Madeira. Se no Continente tem as bases a seu lado, principal suporte que dão as vitórias eleitorais e não os tais barões cujos votos não dão para eleger uma autarquia local, na Madeira tem os madeirenses a seu lado, conforme comprovam as vitórias esmagadoras em todas as eleições. Há todas as razões para o compasso de espera, maduramente.

09.05.2008

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Candidato ganhador

O Dr. Alberto João Jardim sem se ter pronunciado se é candidata ou não, tem sido, nas últimas semanas, atacado com calúnias destinadas a lançar descrédito junto da opinião pública continental. É a oposição a reconhecer que a candidatura do Dr. Alberto João Jardim vai muito além do cargo de líder do PSD-nacional o que faz criar reacções de desconforto no PS como nos outros partidos



Sabe-se, sem reticências, que uma candidatura do Dr. Alberto João Jardim à presidência do PSD-nacional corre sempre o risco de sair vitoriosa. As manifestações são mais que muitas para se crer em tal desfecho.
Nem as sondagens fazem dissipar a vontade dos sociais-democratas com direito a voto no congresso, o espírito interno não é influenciável, como não são perturbadores os golpes de maldade, os atropelos, as calúnias e mentiras contra o Governo Regional. Em verdade, ao presidente do PSD-nacional são exigidos pontos de referência para que se façam sérias reflexões.
O Dr. Alberto João Jardim tem uma vida política vitoriosa, foi um dos mais tenazes lutadores pela democracia nos tempos caóticos logo a seguir a Abril 74, enfrentou e combateu o assalto do comunismo ao poder, apôs-se com veemência aos excessos desregrados do socialismo que iam levando Portugal para a bancarrota e deu ao PSD o maior número de vitórias eleitorais consecutivas que o partido regista em toda a sua história.
Por tudo isto, a carga política negativa dos comunistas e dos socialistas sobre o Dr. Alberto João Jardim assume um cariz de ódio! Há que combater quem nos combateu. Os comunistas e os socialistas têm-se sido cilindrados na Madeira, única região do país onde nunca assumiram o poder. Os comunistas estiveram no poder nos primeiros governos a seguir à mudança de regime (quem não se recorda das nacionalizações arbitrárias feitas a mando do primeiro-ministro comunista Vasco Gonçalves).
Na Madeira tanto o PS como o PCP nunca passaram de partidos claramente minoritários. Não admira, portanto, que no Continente PS e PCP tudo façam para denegrir a imagem do Dr. Alberto João Jardim, com recurso a todos os meios para que não surja na liderança do PSD-nacional.
O que também sabemos, como sabem todos os portugueses, é que ser presidente do PSD é ser candidato-ganhador de eleições. Não conseguindo tal desiderato está condenado a ser um líder sem estofo para ocupar o cargo. Não cabe no PSD um presidente de romantismo político, presunçoso ou pertencendo a uma casta dos que sabem tudo no seu circulo fechado.
O PSD é, desde a primeira hora, um partido de governo que governa, mobilizador e dinamizador, aberto à sociedade, que tem o aval de milhões de portugueses. Quando estamos a eleger o presidente do PSD estamos a votar no próximo chefe de governo. Não há outra leitura admissível.
Repare-se que toda a oposição parece aceitar de bom agrado as candidaturas já a anunciadas à presidência do PSD-nacional e não tem havido, até agora, reparos críticos de relevância. Pelo contrário, o Dr. Alberto João Jardim sem se ter pronunciado se se candidata ou não, tem sido, nas últimas semanas, atacado com calúnias destinadas a lançar descrédito junto da opinião pública continental. É a oposição a reconhecer que a candidatura do Dr. Alberto João Jardim vai muito além do cargo de líder do PSD-nacional o que faz criar reacções de desconforto no PS como nos outros partidos.
Os “velhos do Restelo” estão bem instalados nas poltronas da política que se faz no Continente. Não querem sair do pedestal. Estão-se nas tintas para um Portugal que continua a ser um país adiado. Dizem que a culpa é dos governos estruturalmente frágeis para sustentarem e enfrentarem os desafios que sopram de todos os quadrantes nacionais e internacionais. Mas não querem que haja mudança de fundo.
Dizem que os governantes são politicamente instáveis e sem capacidade para encontrarem soluções que venham resolver os problemas que há muito entravam o desenvolvimento do país, com promessas que não cumprem, implementando-se estratégias que resultam em fracassos que em muito penalizam os cidadãos. A estabilidade política e governamental é coisa que não vimos em Portugal desde a mudança de regime. Ao contrário do que existe na Madeira.
Claro que, uma eventual saída do Dr. Alberto João Jardim para o Continente será sempre uma “perda” parcial para a Madeira. Se no Continente tem as bases a seu lado, principal suporte que dão as vitórias eleitorais e não os tais barões cujos votos não dão para eleger uma autarquia local, na Madeira tem os madeirenses a seu lado, conforme comprovam as vitórias esmagadoras em todas as eleições. Há todas as razões para o compasso de espera, maduramente.

09.05.2008

Da Região ao País

Salta à vista que são os derrotados da política e os “intelectuais” mal sucedidos na sociedade portuguesa que passam a vida a contestar aquilo que de positivo a maioria constata com factos concretos. Portugal não tem, no Continente nem nos Açores, nesta fase, um político com a experiência que tem o Dr. Alberto João Jardim


O mais importante nesta altura é saber se o próximo líder do PSD terá carisma, idoneidade, seja pragmático, tenha qualidades de sacrifício e trabalho feito. Que seja capaz de ir para o terreno, falar com lealdade e mobilizar os portugueses. Não conhecemos tão de perto os que perfilam a candidatura à liderança do partido a nível nacional mas conhecemos bem a capacidade do Dr. Alberto João Jardim.
Temos para nós que o PSD nacional, para ganhar os próximos actos eleitorais, terá que ter uma mensagem vencedora. Traçar um rumo em direcção ao objectivo, por muitos escolhos que possam aparecer, nunca abdicando de seguir em frente. Os portugueses estão desiludidos com a política, com o governo socialista, mas também não lhes têm sido dadas alternativas consistentes.
Aos partidos da oposição não basta contestar. O poder não se alcança apenas pela crítica e denúncias dos erros de quem governa, os eleitores querem saber quem estará em condições de melhor governar o país e que programa apresenta. Não há continental que, sem estar acorrentado aos partidos políticos ou tenha antipatias pessoais, faça críticas negativas à obra do PSD no governo madeirense. Nem é preciso recorrer aos elogios ao progresso da Madeira feitos pelos dois mais altos magistrados da nação, Dr. Jaime Gama e Prof. Cavaco Silva, presidentes da Assembleia da República e Chefe de Estado, respectivamente.
A Madeira tem sido várias vezes citada, inclusive pelos detractores da governação regional, como um dos melhores exemplos de desenvolvimento de uma região. Sem minas de ouro ou prata, sem subsolo petrolífero ou outras riquezas naturais, a Madeira é das regiões com um dos melhores rácios de crescimento sócio-económico. Nem os cortes financeiros do Orçamento de Estado nem a descida dos montantes da União Europeia têm impedido que as obras constantes no programa do Governo Regional estejam a avançar. Isto vem demonstrar que não são apenas com milhões que se fazem grandes obras. A gestão por objectivos desenvolve-se de acordo com as prioridades e correcções que vão sendo feitas mas nunca paralisam.
Não há dúvida que muitas foram as obras feitas na Madeira e no Porto Santo antes que as verbas estivessem a cem por cento disponibilizadas. Mas fez-se e pouparam-se milhões. Se o Governo Regional, nalgumas obras, ficasse à espera da autorização e garantia financeira do Governo central para iniciá-las, o custo seria muito superior. Um exemplo: Nos finais dos anos 70, as obras para ampliação do aeroporto da Madeira foram orçadas em cerca de 26 milhões de contos. O Governo central não considerou prioritário e foi adiando durante cerca de 20 anos. Quando o Governo da República decidiu avançar com as obras, o custo subiu em flecha para cerca de 110 milhões de contos.
Falam na dívida da região mas não falam da dívida do país. Falam do desenvolvimento da Madeira mas não falam do desenvolvimento do Continente. Quando entendem fazer contas vão buscar os cadernos contabilísticos da região, dos investimentos feitos, mas não divulgam os défices de obras nem sempre bem sucedidas noutras partes do país. Não falam que Portugal tem uma elevada dívida financeira ao estrangeiro. A riqueza produzida em Portugal é das mais reduzidas da Europa, os salários dos portugueses são dos mais baixos e as políticas de emprego, segurança social, educação/ensino, juventude e terceira idade, andam aos solavancos. O governo socialista prometeu 250 mil postos de trabalho e o que vimos é o desemprego a aumentar para cerca de meio milhão de trabalhadores. São milhares de empresas a fechar ano após ano. Faz-se o discurso da recuperação económica quando na prática os portugueses desesperam.
Salta à vista que são os derrotados da política e os “intelectuais” mal sucedidos na sociedade portuguesa que passam a vida a contestar aquilo que de positivo a maioria constata com factos concretos. Portugal não tem, no Continente nem nos Açores, nesta fase, um político com a experiência que tem o Dr. Alberto João Jardim. Porém, o projecto futuro par a Madeira passa pela sua continuidade à frente do Governo Regional. Os madeirenses querem-no.
Mais autonomia ou independência serão os madeirenses a decidir. Um Referendo ajudaria a clarificar. Não basta dizer que a Madeira tem uma cultura portuguesa (que cultura?), e que tem quase seis séculos de administração portuguesa. Quem diz que a Madeira não seria capaz de governar-se sem Portugal anda à margem do que se passa no mundo, dos novos países que estão a surgir em todos os continentes. Em que região da Europa vamos encontrar o principal palácio feito residência do representante da República? É aceitável?
Uma eventual ida do Dr. Alberto João Jardim para o Continente sem dúvida que a Madeira ficaria a perder e Portugal ficaria a ganhar! É um dar ao país da experiência e do sucesso político e governamental que teve na região. Quem pode apresentar um currículo idêntico?

25.04.2008

Se nos calássemos

Se nos calássemos poderíamos ser considerados politicamente correctos, povo educado por aceitarmos o que nos impõem, mas os resultados finais não seriam os mesmos e não passaríamos de um povo subjugado


Conforme se vê, os madeirenses sabem separar o trigo do joio, sabem ser hospitaleiros, e mostraram uma vez mais ao Chefe de Estado e ao País que o ser português na insularidade não é o mesmo que o ser português no território continental. A “guerra” entre as ilhas e o Continente prevalece desde os primeiros anos do povoamento e só quem aqui nasceu e aqui vive estará em condições de compreender a história dos factos.
Se nos calássemos poderíamos ser considerados politicamente correctos, povo educado por aceitarmos o que nos impõem, mas os resultados finais não seriam os mesmos e não passaríamos de um povo subjugado. As reivindicações que o Governo Regional faz junto do Governo da República são para bem da Madeira e consequentemente em prol de Portugal. Bom seria para Portugal que todas as regiões portuguesas tivessem conseguido atingir um nível de desenvolvimento como o que a Madeira alcançou. O país no seu todo recebeu apoios comunitários, todas as regiões beneficiaram dos fundos europeus, sendo injusto não considerar a Madeira como das regiões que melhor soube planificar e projectar o desenvolvimento em função das suas capacidades.
O Presidente da República sabe das dificuldades existentes, conhece os problemas da Madeira, como conhece as vicissitudes com que se debate Portugal no seu todo, mas não deixa de reconhecer que o desenvolvimento da Madeira teve e tem muito a ver com a perspicácia, visão e coragem do Governo Regional e do seu líder, Dr. Alberto João Jardim. O Prof. Cavaco Silva não se deixou levar pelas campanhas contra a Região por quem inchado de vaidade tudo fez (e continua a fazer) para denegrir a imagem da Madeira no exterior.
O Chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva, e o Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, acabam por ratificar o projecto político-governamental da Madeira moderna e desenvolvida, contrariando as posições insistentemente assumidas pelos partidos e políticos da Oposição.
São as mais altas figuras do Estado a darem parabéns pela obra feita e em curso, regozijando-se em nome de Portugal, deitando por terra as teses de todos aqueles que teimam em desconsiderar o que era o atraso do arquipélago e o que é a “Madeira Nova” no presente.
Para a grande maioria dos madeirenses e porto-santenses, bem como para muitos portugueses do Continente, dos Açores, das Comunidades, de muitos estrangeiros e de instituições nacionais e europeias, o salto quantitativo e qualitativo registado na sociedade madeirense tem sido claramente reconhecido.
As vitórias eleitorais do PSD, por percentagens esmagadoras, são globalmente esclarecedoras. Lamenta-se é que não haja nos partidos da Oposição quem seja capaz de analisar estes factos e tomá-los como referências para criar e apresentar projectos alternativos.
Se hoje houvesse eleições na Região, nesta data, bastava as opiniões das duas principais figuras do Estado para o PSD alcançar mais uma retumbante vitória. Os que teimam em manter “guerras” contra a Madeira são os mesmos que criticam o atraso de Portugal mas que não vão além do maldizer. São os anãozinhos da política, mas como escreveu Séneca: “um anão no cimo duma montanha, nem por isso é maior”.
Se nos calássemos, quando nos queriam impedir de ir em frente, não passaríamos de portugueses de segunda linha, como foram os madeirenses tratados durante mais de cinco séculos pelos governos da metrópole. Se nos calássemos quando os comunistas e os socialistas madeirenses queriam tomar o poder, a Região estaria muito provavelmente no patamar de um qualquer tipo de sociedade ao estilo Cubano ou a enfrentar as injustiças sociais e económicas de muitas regiões dos países do Leste que foram governadas sob a ideologia política do comunismo e do socialismo.
Se nos calássemos, a Região Autónoma da Madeira não seria hoje, a segunda região mais desenvolvida de Portugal e uma das regiões mais desenvolvidas da Europa.

18.04.2008