quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Irresponsabilidade socialista

A irresponsabilidade socialista está a ir longe de mais e aqueles que pensam que por via dos bloqueios e das emboscadas vão conseguir travar o desenvolvimento da Madeira e diminuir o portuguesismo dos madeirenses, estão redondamente enganados. Uma coisa é o ser madeirense a lutar pela região em todas as frentes outra coisa é a Pátria. Se o governo socialista quer separar a Madeira de Portugal que diga claramente em vez de andar com malabarismos de vilão atrevido e analfabeto.





Creio não ser o único a ver a falta de nível que grassa na política de esquerda e de direita em Portugal como me custa entender como é que os portugueses dão o voto a partidos e a políticos que mantém a matriz ideológica já ultrapassada em todos os países desenvolvidos ou em desenvolvimento Num mundo de profundas mudanças constantes, de renovadas e evoluídas estruturas sociais, onde o homem pode ser analfabeto mas tem ao seu alcance, no seu dia a dia, contacto com as novas realidades, deixar-se levar por quem faz da política falsos e perigosos cenários é incompreensível.
Não há em Portugal uma prática séria do socialismo democrático como vejo noutros países, não há um comunismo de novas ideias e de pensamento sério, nem uma direita defensora dos valores da Nação mestra da soberania. Vejo na esquerda e na direita uma manta de retalhos, a perder coloração.
Portugal tem um primeiro Ministro socialista que pode estar em Lisboa ou numa qualquer parte do mundo, que ninguém dá pela sua falta porque outros “ideólogos” é que mandam no governo. Pode andar nas caçadas africanas, a ver jogos de futebol, à conversa com amigos no café, a correr em Luanda ou a ver museus no Brasil, o tempo que quiser, que o país não nota a sua ausência. Aliás, este governo socialista não interessa ao país e deverá ser o pior dos piores governos socialistas que Portugal teve até agora.
Soares e Guterres foram primeiros-ministros indolentes e fazedores de promessas mas Sócrates consegue ser o mais preguiçoso dos três. Faça-se uma comparação entre os primeiros ministros socialistas e os primeiros ministros sociais democratas, como Cavaco Silva, Durão Barroso e até Santana Lopes, este atraiçoado e “abatido” pelo socialista Sampaio quando presidente da República, para melhor se compreender o fracasso e a irritabilidade socialista.
Soares “o fixe” governou pelas facilidades como se o país vivesse de uma hipotética riqueza de especiarias trazidas do oriente ou do ouro do Brasil, quando Portugal escorregava a pico para o último lugar da economia e qualidade de vida da Europa comunitária. A sua capa de solidariedade e de democrata caiu quando com 80 anos de idade concorre à presidência da República contra um seu próprio kamarada Manuel Alegre. Este sem o apoio do partido teve mais votos que o “velho” socialista que “conseguiu” construir uma enorme fortuna não obstante a sua “penosa” caminhada na via socialista.
Guterres, o menos mau de todos, ganhou votos pela facilidade com que fazia promessas e pela sua paixão que dedicou ao ensino que fracassou redondamente. Tanto prometeu que acabou por pouco ou nada fazer e quando as coisas começaram a aquecer não teve pejo em abandonar o governo. Tal como Soares, Gueterres era mediático, sempre na primeira fila, prometendo uma coisa e fazendo outra “faz o que eu digo, não faças o que eu faço”.
Sócrates é o pior dos três primeiros ministros socialistas atrás referidos. Tem mais jeito para esgrimir na televisão, naquelas conversas fiadas que valem tanto como um tostão. Como é que chegou a primeiro ministro é um pergunta que fica sem resposta, ou então, foi pelo golpe que o seu kamarada Sampaio deu ao dissolver a Assembleia da República e destituir Santana Lopes de chefe do governo.
As ambiguidades socialistas não passam despercebidas e é por isso que nos custa entender como é que recebem votos para chegar ao poder em Portugal. Os socialistas sempre defenderam a igualdade entre homens e mulheres para a Assembleia da República e para todos os cargos políticos, mas agora aprovaram a lei da paridade que limita o número de mulheres deputadas e outros cargos políticos. Um governo com políticos que mentem não merece confiança. Devia demitir-se, ir embora, para não prejudicar ainda mais o país.
Este governo socialista está a fazer o enterro à economia nacional, a ficar parado ante o encerramento de fábricas e empresas que davam trabalho a centenas/milhares de portugueses. Este governo socialista não tem norte, não tem um plano nacional global, não consegue cumprir o que prometeu na campanha eleitoral e está a ser vergonhosamente adversário da Autonomia da Madeira.
A irresponsabilidade socialista está a ir longe de mais e aqueles que pensam que por via dos bloqueios e das emboscadas vão conseguir travar o desenvolvimento da Madeira e diminuir o portuguesismo dos madeirenses, estão redondamente enganados. Uma coisa é o ser madeirense a lutar pela região em todas as frentes outra coisa é a Pátria. Se o governo socialista quer separar a Madeira de Portugal que diga claramente em vez de andar com malabarismos de vilão atrevido e analfabeto.

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