terça-feira, 13 de maio de 2008

Candidat

O Dr. Alberto João Jardim sem se ter pronunciado se é candidata ou não, tem sido, nas últimas semanas, atacado com calúnias destinadas a lançar descrédito junto da opinião pública continental. É a oposição a reconhecer que a candidatura do Dr. Alberto João Jardim vai muito além do cargo de líder do PSD-nacional o que faz criar reacções de desconforto no PS como nos outros partidos



Sabe-se, sem reticências, que uma candidatura do Dr. Alberto João Jardim à presidência do PSD-nacional corre sempre o risco de sair vitoriosa. As manifestações são mais que muitas para se crer em tal desfecho.
Nem as sondagens fazem dissipar a vontade dos sociais-democratas com direito a voto no congresso, o espírito interno não é influenciável, como não são perturbadores os golpes de maldade, os atropelos, as calúnias e mentiras contra o Governo Regional. Em verdade, ao presidente do PSD-nacional são exigidos pontos de referência para que se façam sérias reflexões.
O Dr. Alberto João Jardim tem uma vida política vitoriosa, foi um dos mais tenazes lutadores pela democracia nos tempos caóticos logo a seguir a Abril 74, enfrentou e combateu o assalto do comunismo ao poder, apôs-se com veemência aos excessos desregrados do socialismo que iam levando Portugal para a bancarrota e deu ao PSD o maior número de vitórias eleitorais consecutivas que o partido regista em toda a sua história.
Por tudo isto, a carga política negativa dos comunistas e dos socialistas sobre o Dr. Alberto João Jardim assume um cariz de ódio! Há que combater quem nos combateu. Os comunistas e os socialistas têm-se sido cilindrados na Madeira, única região do país onde nunca assumiram o poder. Os comunistas estiveram no poder nos primeiros governos a seguir à mudança de regime (quem não se recorda das nacionalizações arbitrárias feitas a mando do primeiro-ministro comunista Vasco Gonçalves).
Na Madeira tanto o PS como o PCP nunca passaram de partidos claramente minoritários. Não admira, portanto, que no Continente PS e PCP tudo façam para denegrir a imagem do Dr. Alberto João Jardim, com recurso a todos os meios para que não surja na liderança do PSD-nacional.
O que também sabemos, como sabem todos os portugueses, é que ser presidente do PSD é ser candidato-ganhador de eleições. Não conseguindo tal desiderato está condenado a ser um líder sem estofo para ocupar o cargo. Não cabe no PSD um presidente de romantismo político, presunçoso ou pertencendo a uma casta dos que sabem tudo no seu circulo fechado.
O PSD é, desde a primeira hora, um partido de governo que governa, mobilizador e dinamizador, aberto à sociedade, que tem o aval de milhões de portugueses. Quando estamos a eleger o presidente do PSD estamos a votar no próximo chefe de governo. Não há outra leitura admissível.
Repare-se que toda a oposição parece aceitar de bom agrado as candidaturas já a anunciadas à presidência do PSD-nacional e não tem havido, até agora, reparos críticos de relevância. Pelo contrário, o Dr. Alberto João Jardim sem se ter pronunciado se se candidata ou não, tem sido, nas últimas semanas, atacado com calúnias destinadas a lançar descrédito junto da opinião pública continental. É a oposição a reconhecer que a candidatura do Dr. Alberto João Jardim vai muito além do cargo de líder do PSD-nacional o que faz criar reacções de desconforto no PS como nos outros partidos.
Os “velhos do Restelo” estão bem instalados nas poltronas da política que se faz no Continente. Não querem sair do pedestal. Estão-se nas tintas para um Portugal que continua a ser um país adiado. Dizem que a culpa é dos governos estruturalmente frágeis para sustentarem e enfrentarem os desafios que sopram de todos os quadrantes nacionais e internacionais. Mas não querem que haja mudança de fundo.
Dizem que os governantes são politicamente instáveis e sem capacidade para encontrarem soluções que venham resolver os problemas que há muito entravam o desenvolvimento do país, com promessas que não cumprem, implementando-se estratégias que resultam em fracassos que em muito penalizam os cidadãos. A estabilidade política e governamental é coisa que não vimos em Portugal desde a mudança de regime. Ao contrário do que existe na Madeira.
Claro que, uma eventual saída do Dr. Alberto João Jardim para o Continente será sempre uma “perda” parcial para a Madeira. Se no Continente tem as bases a seu lado, principal suporte que dão as vitórias eleitorais e não os tais barões cujos votos não dão para eleger uma autarquia local, na Madeira tem os madeirenses a seu lado, conforme comprovam as vitórias esmagadoras em todas as eleições. Há todas as razões para o compasso de espera, maduramente.

09.05.2008

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