quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Governo PS penaliza os reformados

Se o governo socialista entende que as pensões dos reformados devem ser tributadas com impostos mais altos está a cometer um acto de desumanidade. Não há outra palavra para definir este atentado: aumentar os impostos sobre o montante das pensões dos reformados é desumano, é não ter sensibilidade. É governar contra os reformados.


O governo socialista da República está a ter uma conduta governativa de bradar os céus. Uma das últimas iluminadas e brutais ideias surge relacionada com a pretensão de penalizar as pensões de reforma com impostos mais altos, o mesmo que dizer baixar o valor líquido das pensões.
Isto a acontecer é uma loucura. Onde já se viu tirar dinheiro às pensões dos reformados, seja de que montante for, depois dos reformados terem estabelecido um plano de vida em função do valor da pensão, com compromissos e responsabilidades de varia ordem. Agravar os impostos sobre as pensões é extremamente grave e está bem à vista os resultados dos impostos que hoje já vigoram sobre o valor das pensões.
O endividamento dos idosos também tem vindo a aumentar, veja-se os créditos na banca, não porque aos 60 ou mais anos estejam os reformados a fazer investimentos, mas porque têm família, filhos alguns com trabalho precário, o agregado familiar a precisar de ajuda e o reformado, fazendo contas da sua pensão líquida, presta ajuda aos seus e a outros. É humano, faz parte da vida em comunidade.
Se o governo socialista entende que as pensões dos reformados devem ser tributadas com impostos mais altos está a cometer um acto de desumanidade. Não há outra palavra para definir este atentado: aumentar os impostos sobre o montante das pensões dos reformados é desumano, é não ter sensibilidade. É governar contra os reformados.
Todos sabem que os reformados em Portugal são os que recebem, na generalidade, as pensões mais baixas da União Europeia. Algumas pensões nem chegam para pagar os medicamentos e uma alimentação de sobrevivência. Temos em Portugal os idosos reformados mais pobres da União Europeia.
O governo da Republica faz por ignorar toda esta situação de pobreza, facilmente comprovada. Bastava que ouvisse os reformados e os restantes portugueses. Um governo que tem obrigação de conhecer a pobreza dos seus cidadãos, das dificuldades a que os portugueses estão confrontados no dia a dia, vem anunciar que vai aumentar os impostos sobre as pensões de reforma. Qual é o governo sensato que reduz as pensões de reforma?
É um roubo que o governo faz se aprovar o aumento de impostos sobre as reformas dos pensionistas. Factos desta natureza e deste alcance miserabilista, num país como o nosso, com mais de meio milhão de desempregados, com as maiores desigualdades salariais de toda a comunidade europeia, com pensões que ficam muito aquém dos anos de trabalho e de descontos para a Segurança Social e para as Finanças, vir o governo socialista dizer que pretende aumentar os impostos sobre as pensões é humanamente desprezível.
Aliás, este governo socialista, em mais de dois anos de mandato, tem seguido uma política de empobrecimento do país e dos portugueses. O primeiro-ministro aparece mais aos estrangeiros no estrangeiro que aos portugueses em Portugal.
Os ministros deste governo socialista ou estão mudos ou então dizem asneiras que ofendem os portugueses. É assim na saúde, no ensino, na economia, na administração interna e nas restantes áreas do (des)governo.
As greves não param de suceder umas atrás das outras, pelos mais diversos sectores e razões. O governo socialista vai fazendo ouvidos de mercador, controlando a mais não poder a informação, encobrindo e branqueando estudos, pareceres e realidades que mostram o agravamento global estado do país depois que o PS chegou ao poder.
As greves e o mal-estar geral são uma realidade. Os reformados sentem os efeitos, tal como a maioria dos portugueses.
A memória não se perde tão facilmente.

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