quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

Inimigos da Madeira

Os inimigos e traidores da Madeira nunca vão chegar ao poder com campanhas sujas. Têm de dar provas de competência e de honestidade a todo o momento. Tudo o mais é folclore




O primeiro-ministro português está a comportar-se, em relação aos portugueses da Madeira e do Porto Santo, como se fosse um inimigo enraivecido e determinado em imprimir repressão sobre os madeirenses. Está a ter o comportamento clássico que aprova todas as “leis do demónio”, a torto e a direito, desde que seja para derrotar os madeirenses, pô-los mais pobres e mais prisioneiros da ilha. O Eng. Sócrates faz-nos lembrar, em termos figurativos de procedimentos, os líderes dos bandos terroristas que lutavam desalmadamente contra os portugueses em África.
Só tinham as batarias apontadas para abater o inimigo (português), fosse quem fosse. Por muito que os portugueses fizessem (e muito fizeram) por aqueles territórios africanos eram sempre considerados inimigos. A Madeira foi, sem qualquer dúvida, a região de Portugal que mais se desenvolveu no actual regime democrático. Os portugueses honestos, os estrangeiros e a União Europeia, reconhecem a evolução e elogiam, no global, o modelo de progresso que a Madeira soube inteligentemente pôr em prática. Quem na ilha cresceu e sempre viveu, mas que também conhece um pouco do País, da Europa e até dalguns países fora da Europa, maior razão tem para fazer a defesa deste notável desenvolvimento.
O Eng. José Sócrates está a dar razão aqueles que dizem que não tem nível para ser primeiro-ministro de Portugal, muito menos de um país que faz parte da União Europeia com 27 Estados membros e que tem um português como Presidente da Comissão Europeia, o ex-primeiro-ministro português, o social democrata, José Manuel Durão Barroso. Neste momento, o Eng. José Sócrates é o primeiro-ministro de um dos países mais pobres e mais atrasados da Europa e, também por aqui, se pode encontrar uma explicação para ser quem é, como chegou ao poder e como pode estar onde está.
O Eng. José Sócrates tornou-se mais conhecido dos portugueses quando na televisão entrava em debates com o Dr. Santana Lopes. Depois esteve no governo como responsável pelo Ambiente e não deixou algo que possa ter ficado no livro de referências. Chegou a primeiro-ministro por “determinação” do ex-presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, o socialista que dissolveu a Assembleia da República quando o PSD estava no governo em coligação com o CDS/PP, sendo, por assim dizer, “levado ao colo” para a liderança do PS e para o cargo de primeiro-ministro.
A forma e o modo como o Eng. José Sócrates chegou a primeiro-ministro, pelas condições criadas e nas circunstâncias em que decorreram as eleições antecipadas (diremos, precipitadas pelo presidente da República), só uma hecatombe poderia evitar que fosse eleito. Depois da perseguição que foi escandalosamente feita ao governo do PSD/CDS-PP, (incluindo, neste particular, a pessoa do Dr. Jorge Sampaio), com uma campanha da mais baixa desacreditação dos membros do governo PSD/CDS-PP, qualquer socialista tinha a vitória garantida nas eleições.
O PS foi para o governo e colocou o Eng. Sócrates em primeiro-ministro depois de tudo ter sido feito para destruir e destronar o governo que estava no poder. Desta jogada suja o PS e o Eng. Sócrates não mais vão conseguir libertar-se e em futuros actos eleitorais irão ver o reflexo destas montadas campanhas difamatórias envenenadas de ódio e rancor contra a Madeira e pelo desgoverno que vem demonstrando e pelas agressões que vem dirigindo aos portugueses em geral.
O combate sujo que o PS, incluindo o então presidente da República, fez contra o governo liderado pelo Dr. Santana Lopes criou mossa e abriu portas para que o PS chegasse facilmente ao poder. Na Madeira isso não vai acontecer, nunca, por muita campanha suja que o abortista partido socialista que temos por cá e o governo da República possam levar por diante.
Na Madeira as eleições são democraticamente disputadas no terreno, de cara levantada dos candidatos para os eleitores, frontalmente, com provas feitas a todo o momento de campanha eleitoral e durante todo o ano, e não como no Continente onde a grande maioria dos eleitores não conhece os candidatos ao governo, quem são, o que fazem e o que fizeram, e de onde vêm. Se, no dia de hoje, perguntarmos aos portugueses quem é o ministro desta ou daquela área poucos ou nenhuns conhecem. .
Na Madeira, todos conhecem todos. Os eleitores não votam pela fotografia no cartaz ou simplesmente pelos discursos feitos durante as campanhas eleitorais. Aquilo que cada candidato diz tem que comprovar junto dos eleitores madeirenses, por muita propaganda e ataques políticos e pessoais que possa fazer onde quer que seja. Na Madeira não se vota pelas promessas fáceis como acontece, infelizmente para a democracia, no Continente.
Os madeirenses votam a saber em quem estão a votar, não se deixam levar por propaganda fácil, seja de que partido for. O voto secreto dá a liberdade de escolha e os madeirenses têm dado provas de sabedoria e de civismo como poucos. Os inimigos e traidores da Madeira nunca vão chegar ao poder com campanhas sujas. Têm de dar provas de competência e de honestidade a todo o momento. Tudo o mais é folclore.

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