quinta-feira, 22 de julho de 2004

Ciclos da pequena-grande Região

Os novos ciclos políticos na Madeira sempre tem sido feitos pelo PSD, cujas mudanças por vezes têm sido bastante profundas e nalguns casos até radicais.
As alternativas, as dinâmicas, as políticas de desenvolvimento, as inovações a todos os níveis têm sido feitas pelo PSD. Em quase 30 anos de democracia não se conhece um programa de governo da oposição que merecesse credibilidade por parte dos madeirenses. Criticam mas não apresentam alternativas, acusam mas não justificam, prometem mas não cumprem.



O PSD continua a não precisar de fazer coligações para ser maioria na Madeira. Nem tem o Dr. Alberto João Jardim necessidade de ceder percentagens quaisquer para manter-se na presidência do Governo Regional. O eleitorado madeirense dá lições na hora de votar em liberdade e conhece bem quem merece ser eleito. As coligações PSD/PP no Continente e nos Açores são parcialmente uma forma de reconhecimento de alguma fraqueza e de insegurança perante o eleitorado.
O PSD fez de uma pequena região, com cerca de 260 mil habitantes, um caso de invejável sucesso na Europa das muitas regiões de países mais ricos, encetou políticas que fizeram “explodir” a Madeira velha dos senhorios que faziam do povo madeirense seus servos numa Madeira nova das igualdades sociais, económicas e culturais.
A Festa do PSD, domingo, no planalto do Chão da Lagoa, espelha bem o que o PSD fez e continua a fazer pela Madeira e pelos madeirenses. Não são as 40 mil pessoas, ou mais, que lá vão estar, que impressionam ao olhar de quem nunca assisti e que é a maior festa promovida por uma força política em território português. As atenções centram-se no palco e à volta da festa social democrata madeirense, mas toda aquela atmosfera festiva emerge de uma satisfação de cada um pela condução política que o PSD tem encetada com grande sucesso.
A festa do PSD não é mais uma daquelas festas partidárias, com cerca de 800 pessoas (ao que nos disseram), numa pequena quinta do Funchal, para comemorar um aniversário e prestar vassalagem aos líderes dos partidos que vieram de Lisboa. Vieram passear, gozar os ares da ilha e, a coberto dos seus servos na região, debitar uns tantos disparates que a maioria dos madeirenses terá considerando de um qualquer acto de artistas de circo. Os novos ciclos políticos na Madeira sempre tem sido feitos pelo PSD, cujas mudanças por vezes têm sido bastante profundas e nalguns casos até radicais.
As alternativas, as dinâmicas, as políticas de desenvolvimento, as inovações a todos os níveis têm sido feitas pelo PSD. Em quase 30 anos de democracia não se conhece um programa de governo da oposição que merecesse credibilidade por parte dos madeirenses. Criticam mas não apresentam alternativas, acusam mas não justificam, prometem mas não cumprem. O líder nacional do PP deu um tiro nos pés quando veio ao Funchal falar num novo ciclo para a Madeira.
Às vezes, para compreender as movimentações política da oposição, temos que imaginar o que lhes vai na alma! Se a cabeça está ou não separada dos pés, se estão a falar a sério ou a fazer bluff para iludir o eleitorado, acabando por concluir que, na maioria das vezes, mostram não ter nem pés nem cabeça.
Imagino o que lhes vai no ego pelo facto de virem à Madeira, serem recebidos como vedetas políticas no aeroporto, tratados como deuses pela direcção do partido local e subservientemente venerados pelos fiéis filiados, conduzidos em viaturas por doutores e figuras gradas do partido na região, do aeroporto à quinta no Funchal, tudo à custa do zé povinho (Zé, com letra maiúscula) que anda a falar do futuro sem que alguma vez tenham feito algo de importante no presente e no passado.
O PSD é um caso único de longevidade governamental não só em Portugal como na Europa. A Madeira cresce e cresce, dia a dia, porque as políticas são as mais correctas, os investimentos são os mais acertados, o desenvolvimento é o mais desejado. Os novos ciclos que o PSD está a dinamizar surpreendem a oposição, deixa-a de rastos, porque muitos deles tinham também obrigações de darem o seu contributo. Pelo contrário, preferem fazer oposição do deita-abaixo, de forma gratuita, completamente diferente da política feita pelo partido que está no poder.
A Festa do PSD no Chão da Lagoa, um “banho de multidão”, fala por si.

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