quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Inimigos de Portugal

O primeiro ministro Eng. José Sócrates mal tomou posse passou a comportar-se, odiosamente, como um lutador sem luvas para um combate sem regras para derrubar o presidente do governo Regional da Madeira, Dr. Alberto João Jardim. Como não consegue através de actos eleitorais, livres e democráticos, decide mandar o governo da República recorrer a todos os meios possíveis e ilegais para reduzir o envio de verbas a que a região tem direito por via do Orçamento do Estado, e transformar a Lei das Finanças Regionais em arma apontada contra os madeirenses




Portugal é um país de governantes pequeninos no seio da Europa e no espaço mundial. Temos portugueses que são inimigos e traidores de Portugal, nivelam a sua acção política e governamental pela mediocridade, mentem nas campanhas eleitorais e fazem do poder um palco de vinganças contra aqueles que lutaram para que Portugal fosse e seja sempre um país mais desenvolvido.
Há quem diga que esta revolta contra o progresso português vem dos tempos de D. Afonso Henriques (que, no dizer do povo batia na mãe, e que, segundo insuspeitos historiadores era, afinal, filho legítimo de Egas Moniz, porquanto o verdadeiro futuro rei morrera no berço.!), prolongou-se por toda a monarquia até 1910, continuou em desordem na I República e foi metido a ferros durante o Estado Novo, por cerca de 47 anos. Quando se dá a queda do regime e se abriam caminhos para a democracia (com cravos vermelhos na ponta das armas automáticas G3), os portugueses acreditaram que Portugal deixaria finalmente de ser displicente, indolente e ingénuo.
Enganamo-nos. Enganaram-se os pouco mais de dez milhões de portugueses. A primeira grande “facada pelas costas” na democracia foi dada pelos socialistas e comunistas portugueses com a entrega dos territórios portugueses em África a bandos de guerrilheiros armados pela URSS, China e Cuba. Foram os momentos mais dramáticos e negros da história de Portugal, a mais velha nação da Europa, com mais de 800 anos.
A África, por teimosia do regime salazarista e de outras forças interessadas na exploração dos territórios africanos, foi a pior das emboscadas em que Portugal caiu nos séculos mais recentes. Forças internacionais socialistas e comunistas, com braços estendidos a Portugal continental, armaram ciladas à governação portuguesa, montaram emboscadas em todas as frentes, pondo como ponto de honra a queda do regime e, pelo que se veio a constatar, pouco ou nenhum o interesse pela melhoria da qualidade de vida dos portugueses e dos povos africanos.
Quando vimos o primeiro Ministro José Sócrates e secretário geral do partido socialista a correr desportivamente, rodeado de guarda-costas, na marginal de Luanda, lembramo-nos daqueles milhares de portugueses que foram espoliados dos seus bens em plena cidade de Luanda, atacados mortalmente e obrigados a fugir para o Continente e Ilhas, em fuga à matança de portugueses inocentes.
Foi exactamente o partido de Sócrates, em sintonia com os partidos comunistas que tudo fez para que Angola e as outras províncias portuguesas africanas fossem para as mãos de bandoleiros. Mais de 400 mil retornados, vidas destruídas, massacre sem precedentes na história de Portugal. O partido Socialista tem de facto muitas culpas naquilo que é hoje os antigos territórios portugueses em África, estados pobres e onde se morre à fome em regiões com ilimitada riqueza.
A Madeira, apesar de ter motivos para reivindicar a independência, tem-se mantido fiel a Portugal. E foi na Madeira, como testemunham os que conheceram a ilha antes de 1974 e depois desta data, que Portugal mais se terá desenvolvido, em todas as áreas. A ilha pobre, atrasada e a séculos de distância do Continente e da Europa, tornou-se em 30 anos a região que mais cresceu e se desenvolveu em Portugal e na Europa comunitária.
Chegados a 2006, os madeirenses são castigados pelo governo socialista da República pelo progresso que conseguiram alcançar em prol de Portugal. Que tamanha ingratidão, que revoltante traição. Os madeirenses não podem cruzar os braços perante um governo socialista que mostra ter “raiva” do progresso da região, dos efeitos notáveis do investimento, de uma região que depois de ter construído os primeiros alicerces se prepara agora para criar uma maior sustentabilidade e uma ainda melhor qualidade de vida para todos.
O primeiro ministro Eng. José Sócrates mal tomou posse como primeiro-ministro passou a comportar-se, odiosamente, como um lutador sem luvas para um combate sem regras para derrubar o presidente do governo Regional da Madeira, Dr.Alberto João Jardim. Como não consegue através de actos eleitorais, livres e democráticos, decide mandar o governo da República recorrer a todos os meios possíveis e ilegais para reduzir o envio de verbas a que a região tem direito por via do Orçamento do Estado, e transformar a Lei das Finanças Regionais em arma apontada contra os madeirenses.
São estes portugueses (como o Eng. José Sócrates) que nós dizemos que são inimigos de Portugal. O desenvolvimento da Madeira é progresso português. Se quer o governo do Eng. José Sócrates se ver livre da Madeira e dos madeirenses, que seja honesto e correcto com os portugueses desta Região Autónoma. Não seja traidor para com os madeirenses. A indignidade tem limites.

NB: Para o senhor Carlos César, socialista e presidente do governo Regional dos Açores:
A riqueza de uma nação está no seu povo e a sua identificação na sua riqueza linguística e dialéctica. Os falares do povo é o que de mais genuíno existe e deve ser mantido e enaltecido. Digo-lhe, apenas, que foi infeliz com a pobre imitação degradante que quis dar com a semilha. Veja no dicionário como se pronuncia e o seu significado. Deixou os madeirenses contra si, não contra os açorianos. Oiça a sua voz e veja-se ao espelho.

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