segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Cavaco Silva presidente da República

No momento actual e muito mais no futuro próximo, um presidente da República, num país como Portugal, tem de possuir a pujança e a dinâmica para enfrentar com determinação os grandes desafios



São as sucessivas sondagens a revelar e a confirmar. O Prof. Aníbal Cavaco Silva é o candidato à presidência da República que mais “votos” tem tido desde o início da campanha eleitoral. Não devemos confiar totalmente nas sondagens mas é um facto que todas dão a vitória ao Professor Cavaco Silva para presidente. É o que desejam a maioria dos portugueses mas apenas os eleitores têm o poder de confirmar, depois de amanha com o seu voto.
Domingo, 22 de Janeiro, vamos todos eleger o novo Presidente da República para os próximos cinco anos (2006-2011). Vamos votar naquele candidato que entendemos ter o perfil mais adequado para desempenhar o alto cargo de Chefe de Estado para um período que se antevê de grandes mudanças nas políticas da globalização, da economia, da defesa e das relações interna/externa, aos mais diversos níveis. O mundo está em mudança acelerada e aquele país que não for capaz de acompanhar o ritmo da mudança vai fatalmente ficar para trás com as nefastas consequências que dai advém.
Vamos votar também a pensar naquilo que é hoje Portugal no quadro da União Europeia, nas relações com os Palop’s, na intercomunicação com outros países e organismos internacionais, e naquilo que queremos que Portugal seja no amanhã, no futuro. Naturalmente que não vamos votar num candidato que não tenha perfil para acompanhar a desejável evolução que o País urgentemente necessita.
Não vamos votar num candidato para ir às inaugurações e “cortar fitas”, tal como alguns fizeram. O tempo do assim fiz e assim farei, dos bons resultados utilizando os mesmos argumentos e ouvindo os mesmos sons, deixou de ter validade e de ter substância ganhadora no presente confronto de ideias.
No momento actual e muito mais no futuro próximo, um presidente da República, num país como Portugal, tem de possuir a pujança e a dinâmica para enfrentar com determinação os grandes desafios. De ser protagonista das mudanças que têm de ser feitas, de transmitir aos portugueses a confiança que está a desmoronar-se a cada dia que passa, de credibilizar a classe política e as instituições privadas, governamentais e do Estado. Portugal precisa de um Presidente imparcial e que conheça a realidade nacional, que sinta efectivamente o pulsar da sociedade portuguesa, que tenha vivido por dentro o dia a dia da governação executiva.
Dos seis candidatos à presidência da República, apenas Mário Soares e Cavaco Silva exerceram funções de Primeiro-Ministro. Seria lógico que entre os dois se situasse o centro da votação, mas não é isso que as sondagens têm vindo a mostrar. Manuel Alegre aparece a tirar o lugar a Mário Soares, o que não é inteiramente de estranhar.
Mário Soares sujeitou-se a sufrágio para o qual já não tem pedalada. Aceitou o convite do seu PS convencido que o Governo PS seria capaz de mobilizar o eleitorado para votar em si. Não levou em atenção que o actual Governo PS chegou ao poder por “fabricação de aviário” e com declarada ajuda do ainda Presidente da República, Jorge Sampaio.
Aquilo que se procurou dar a entender que o despique para a presidência da República estaria entre Mário Soares e Cavaco Silva cedo se desfez. O candidato oficial do PS deitou tudo do avesso. Apenas Cavaco Silva se apresentou fiel aos seus princípios, anunciando a sua candidatura como independente, sem apoios partidários, apesar de ser um assumido social-democrata. Quer ser o presidente de todos os portugueses independente de filiações ou simpatias partidárias.
As sondagens dão a vitória a Cavaco Silva logo na primeira volta, mas as sondagens, como todos dizem e com razão, valem o que valem. O Professor só ganha se os eleitores reconhecerem nele as mais valias que tem em relação aos outros candidatos. Contudo, a escolha é feita pelos eleitores, por todos os portugueses, por todos aqueles que vêem em Cavaco Silva o mais capaz para ajudar o País a sair da crise a que chegou e que urge superá-la o mais rapidamente possível. É por isso que ninguém se deve abster de votar.
Se é verdade que quem governa é o Governo, e é para isso que foi eleito, não deixa de ser verdade que o Presidente da República é o único que pode fazer sentir ao Governo aquilo que reconheça ser melhor para Portugal e, neste aspecto, Cavaco Silva conhece muito bem como funcionam os governos (ele foi Primeiro-Ministro) e tem toda uma experiência que tanto lhe é favorável como é também benéfica para o actual Governo. Portugal só fica a ganhar.
Vamos todos, esperançados num País melhor, votar em Cavaco Silva.

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