quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Inimigos do progresso

A perseguição que os comunistas fazem à Zona Franca da Madeira, com argumentos rebuscados e fanatizados, não passa de uma obcecação doentia. Andam a combater mais valias para a região e para o país, tentando manchar um projecto que tem evoluído positivamente e apresenta perspectivas muito incentivadoras



A doentia postura dos comunistas contra a Zona Franca da Madeira (ZFM) não tem cura. É caso de internamento! Esta semana vieram, uma vez mais, contestar a ZFM, acusar o Governo Regional e lançar na opinião pública um chorrilho de dúvidas infundadas. Não há pachorra e é tempo de recordar o passado recente.
O comunismo morreu, está morto, e os que ainda têm a cegueira ideológica do marxismo-leninismo sofrem da intelectualidade saloia, da sabedoria do ego mal formado, deformado, inseguro e ambíguo. Os fracos e fanfarrões estão sempre contra os mais fortes, contra os bens sucedidos. Os comunistas dizem mal, a torto e a direito, porque nunca foram capazes de fazer melhor. Andam sempre à procura da desgraça alheia, da carne apodrecida tal como os abutres. Comem e vomitam em qualquer lado, como se o mundo fosse um beco escuro, sem saída, onde “fabricam” ilusões e criam camaleões.
O comunismo em Portugal é uma aberração. Um campo para quem não conseguiu entrar na política democrática da primeira divisão. Andam pelas divisões secundárias, a vender ilusões, a combater o progresso, a dizer mal de quem foi eleito democraticamente.
Num mundo onde impera a democracia o comunismo não tem o mínimo cabimento. A Madeira deve ser a região de Portugal onde o comunismo é mais promovido pela comunicação social e mais lixo deixa em cartazes gratuitos.
A ideologia comunista há muito que deixou de ter credibilidade. Caiu em desgraça depois da queda do Muro de Berlim e do desmembramento do apodrecido império tutelado pela então URSS. Os princípios e os métodos comunistas estão completamente ultrapassados e são muitas as provas a confirmar o mal que o comunismo fez ao mundo, barrando a liberdade de expressão e impedindo a auto-afirmação dos cidadãos.
A intervenção de vozes comunistas (de partidos e de pequenos células) na democracia portuguesa é um miserável contraste em relação à democracia de valores e de crescimento global que se vive em Portugal. Ainda esta semana, a frustrada esquerda ergue-se contra o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) malhando desabridamente sobre as mais valias fiscais atribuídas às entidades inscritas e que venham a se inscrever na Zona Franca.
Nem o facto da Comissão Europeia, do Governo da República, do Governo Regional e da Sociedade de Desenvolvimento da Madeira (SDM) darem todos os esclarecimentos sobre as dúvidas levantadas, de forma bem clara e exaustiva, os comunistas (PCP, BE e minúsculos satélites esquerdistas) se mostram capazes de interpretar os dividendos que resultam para o país a boa funcionalidade da Zona Franca da Madeira, no Caniçal.
É política barata, oposição ao desbarato, tomando posições contra o que está bem, a funcionar sob todas as normas legais, o que deixa ver o atrofiamento que o comunismo defende de forma cega. Pode dizer-se que estas “mentes fechadas” e repetitivas que o comunismo sustenta é uma “doença” que, para alguns comunistas portugueses, não tem cura. Alguns, em tempo certo, retiraram-se dos partidos comunistas, outros porém, teimam em seguir as teses amordaçadas do comunismo que tão mal fez aos países da Europa do leste, da América Latina, de países asiáticos e da “prisão” Cuba de Fidel Castro.
A Zona Franca tem sido importante para a Madeira não só em termos de receitas, de qualificados postos de trabalho, de empresas industriais específicas, de sucursais de instituições financeiras, bem como de um conjunto de interacções de negócios e da internacionalização da nossa economia. Se a Madeira não tivesse um Centro Internacional de Negócios tudo quanto hoje opera neste centro estaria noutras praças sedeadas nos continentes europeu, americano e asiático, nomeadamente.
A perseguição que os comunistas fazem à Zona Franca da Madeira, com argumentos rebuscados e fanatizados, não passa de uma obcecação doentia. Andam a combater mais valias para a região e para o país, tentando manchar um projecto que tem evoluído positivamente e apresenta perspectivas muito incentivadoras.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Derrota dos derrotados

Os que sempre perdem em actos políticos democráticos são os que não merecem confiança da maioria dos eleitores, são fatalmente os menos competentes. Quem se recusa aceitar estes princípios não é democrático, não aceita a liberdade do voto, é adepto do regime da ditadura absoluta ou um fingidor da democracia que, mais cedo ou mais tarde, acaba por ser descoberto como um falso democrata.



Tem barbas longas e brancas o recurso argumental para os fracassos e as derrotas. Todos sabemos que, desde sempre, cultivou-se o mau princípio de apenas atribuir valor às vitórias e dar nota negativa aos perdedores. Nem se quer admitir que nem sempre os que perdem são os menos dotados nem os vencedores são sempre os melhores. Mas também é reconhecido que há pessoas que nem a derrota merecem. Não deviam participar em actos públicos, na política e noutras manifestações de carácter social.
Esta dicotomia vencedor-derrotado só tem, em nossa opinião, fundamento irrefutável na política democrática em que é dada a total liberdade aos eleitores, por voto secreto, para elegerem os seus governantes, seja no Governo, nas Câmaras ou nas Juntas de Freguesia, dar o voto a quem lhes merece mais confiança e sobretudo competência para o exercício dos cargos.
Os que sempre perdem em actos políticos democráticos são os que não merecem confiança da maioria dos eleitores, são fatalmente os menos competentes. Quem se recusa aceitar estes princípios não é democrático, não aceita a liberdade do voto, é adepto do regime da ditadura absoluta ou um fingidor da democracia que, mais cedo ou mais tarde, acaba por ser descoberto como um falso democrata.
Aquilo a que assistimos esta semana na Câmara Municipal do Funchal, tendo em cima da mesa o debate sobre um relatório elaborado na sequência de uma auditoria à Autarquia, a pedido da própria Edilidade, que afinal não veio provar nada de grave, foi um lavar de roupa suja por parte de todos os representantes dos partidos da oposição, com intervenções a roçar um pobríssimo entendimento do que estava em discussão, deixando um péssimo contributo para o esclarecer do que eventualmente possa ser menos claro.
O PSD está na liderança da Câmara Municipal do Funchal (como em todas as restantes dez Autarquias da Região Autónoma) por vontade livre e democrática dos cidadãos. O PSD é governo porque a grande maioria dos madeirenses e porto-santenses confiam nas pessoas e nos programas que o PSD tem apresentado. Sabe-se que em política, mais ainda em regime de democracia, os eleitores não têm contemplações para quem governa mal, para quem promete e não cumpre, e tem outras opções partidárias para, se assim entender, votar.
Miguel Albuquerque, jurista, não é presidente da Câmara do Funchal por imposição. Está na presidência da maior Autarquia da Região por reconhecimento dos funchalenses, pela obra que tem feito e pela idoneidade que tem demonstrado e comprovado a cada momento. São os funchalenses que põem na gestão da Câmara quem lhes dá melhores garantias de honestidade, de trabalho sério e de isenção nos procedimentos.
É desolador ouvir dos partidos da oposição, particularmente do PS, a leitura de que existe matéria suficiente no relatório da auditoria para o presidente da Câmara se demitir ou ser afastado do cargo. Estão a fazer chicana política, a pôr em causa a democracia, a desconsiderar os funchalenses que votaram no PSD.
Isto vem ratificar que a oposição na Região Autónoma tem uma fraquíssima formação política, não sabe lidar com as derrotas e serve apenas para por no poleiro, de vez em quando, uns “galos-palheiros” a cantar ruidosa e desabridamente sem rima e sem o menor sentido.
A Câmara Municipal do Funchal, como todas as outras Autarquias da Região, têm feito mais pelo Poder Local em Portugal que muitas outras Autarquias do Continente que, nalgumas, os escândalos tem sido mais que muitos e desprestigiantes para o poder autárquico português.
Os partidos da oposição não chegam ao poder por via de combates sujos, da má-língua, de ataques pessoais, a fazerem de uma reunião uma peixarada miserável. Fez bem o presidente da Câmara em não atender às vergonhosas provocações da oposição. Foram intervenções baixas de mais para que merecessem qualquer réplica séria.
Falta, na verdade, escola política nos partidos da oposição. Em vez de insistirem na lengalenga da cassette, de dizer mal de tudo e de todos que estejam no poder, democraticamente eleitos, deviam ter a preocupação de formar jovens políticos para os tempos-novos em vez de insistirem na oca sabedoria de quem nunca se mostrou capaz e sempre saiu derrotado nos actos eleitorais.
Com todo o chorrilho de intervenções que os representantes dos partidos da oposição fizeram na Câmara do Funchal, em redor do relatório da auditoria, apenas acumularam mais uma derrota. Perderam mais uma oportunidade. Uma derrota mais para os derrotados de sempre.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

TAP, não tem remédio

A TAP esfola no preço das passagens, aumenta o custo dos bilhetes sem a menor contemplação, e ainda se dá ao desplante de vir a público afirmar que a ligação com a Madeira é das mais lucrativas para a companhia.
A isto, chama-se exploração, abuso do monopólio, com o beneplácito do governo da República. Se esta forma de gestão não é de exploração, de intolerância para com a Madeira, para com os madeirenses em especial, que outra conclusão e explicação podem ser encontradas?


Quase todos os dias chega-nos histórias absurdas acerca dos voos da TAP para a Madeira e para as comunidades madeirenses outros destinos. É tanta a insensatez, são tantos os incómodos, são tantas as inadmissíveis falhas, que a doença que enferma a companhia do Estado (de todos os portugueses) já não haverá remédio que cure. Não meio de tanta turbulência administrativa/gestão, o silêncio dos responsáveis e do governo induzem ao pensamento da existência de uma permissível gravosa cumplicidade. Se há empresas tuteladas pelo Estado que deviam ser rapidamente semi-privatizadas a TAP é uma delas. Tem-se anunciado a entrada de capitais privados na companhia mas inexplicavelmente há sempre uma “mas” para adiar este passo em frente.
A TAP continua a prestar um mau serviço à Madeira. Prejuízos difíceis de calcular quer em termos sociais e económicos como financeiros. Não são apenas os madeirenses a se queixarem do mau serviço da TAP como os nacionais (continentais) e os turistas estrangeiros. É difícil calcular, ao pormenor, os impactos negativos que as falhas da companhia de aviação do Estado tem tido para a economia madeirense no seu todo.
Como destino turístico a Região está a ser seriamente prejudicada com o descontrolo que reina na TAP e em toda a sua operacionalidade, directa e indirectamente ligadas. São os atrasos nos voos, bagagens perdidas, esperas longas nos aeroportos, ausência de informação aos passageiros, falta de condições nas salas de espera, autocarros cheios de passageiros à espera de fazerem o percurso entre a porta de embarque e a placa onde se encontra o avião. Um serviço que os turistas enfrentam inesperadamente uma vez mas que nunca mais querem repetir.
Já os madeirenses não têm alternativa. Não há outra saída da ilha que não seja por avião e a TAP, como o governo da República, sabem bem que a Madeira e o Porto Santo ficam isolados sem os transportes aéreos e por muito que reclamam, com toda a justiça, estão condicionados ao serviço que a TAP possa disponibilizar.
O terminal 2, no aeroporto de Lisboa, que os órgãos do Estado, com competência na matéria, promoveram como a melhor alternativa para um melhor serviço para as regiões autónomas, não passa de uma barracão, sem condições, nada confortável se comparado com o terminal 1, mais parecendo um daqueles terminais que vamos encontrar nos países em vias de desenvolvimento, senão mesmo de terceiromundismo, nalguns países africanos, sul americanos e asiáticos. Talvez por alguém ou alguns considerarem o “Arquipélago da Madeira”, como gostam de dizer quando se referem à Região Autónoma da Madeira, como uma ainda “colónia ultramarina”.
Para maior surpresa é vir a administração da TAP afirmar publicamente que a linha da Madeira é das mais lucrativas da companhia. É a recompensa que a companhia e o governo dão aos madeirenses. A TAP esfola no preço das passagens, aumenta o custo dos bilhetes sem a menor contemplação, e ainda se dá ao desplante de vir a público afirmar que a ligação com a Madeira é das mais lucrativas para a companhia.
A isto, chama-se exploração, abuso do monopólio, com o beneplácito do governo da República. Se esta forma de gestão não é de exploração, de intolerância para com a Madeira, para com os madeirenses em especial, que outra conclusão e explicação podem ser encontradas?
Temos conhecimento de turistas continentais (portugueses) e estrangeiros, que por terem esperado demasiadas horas no aeroporto de Lisboa para que pudessem embarcar para a Madeira e que ao chegarem ao aeroporto da Madeira desesperaram devido à não chegada das malas (bagagem) que não pensam voltar mais à região, por muita qualidade hoteleira que a ilha tenha, belezas naturais, segurança e hospitalidade dos madeirenses.
Para os residentes, a TAP é uma companhia, sob o ponto de vista operacional, muito irregular. E o curioso é que sempre que se verificou concorrência nas ligações entre Lisboa e a Madeira, com companhias privadas e independentes, a TAP respeitou os horários, melhorou os serviços de embarque e até, em certas alturas, baixou o preço das passagens. Quando fica com o monopólio dos voos toda a diplomacia (a máscara) cai por terra e toca a subir o preço dos bilhetes, a desrespeitar os horários, a descurar a entrega da bagagens e a comportar-se, em certo sentido, de forma pouco civilizada.
Não queremos esta TAP. Nem pintada de fresco. Nem as desculpas servem para atenuar as inúmeras incongruências que a TAP tem tido, sobretudo nos últimos tempos, para com os madeirenses. Nem um dossier com mil páginas sobre as falhas da TAP daria para conter todas as falhas e prejuízos que a companhia tem causado à Região Autónoma da Madeira.