quinta-feira, 19 de outubro de 2006

As garotadas e os três “SSS” socialistas

As querelas entre o governo socialista no país e o governo social-democrata na Região ajudam a perceber as posições agarotadas dos meninos de fraldas. Zangados por nunca terem ganho eleições na Madeira, os meninos socialistas recorrem a tudo quanto está ao seu alcance para enfraquecer os madeirenses. Atiram-se contra o presidente do governo Regional, líder do PSD-M, como cães raivosos e famintos



Discípulos de Soares estão a regressar à cena política a reboque de Sócrates que por sua vez chegou a Primeiro-Ministro ao colo de Sampaio. Os três esses da fortuna partidária fazem sair da toca uns oportunistas saltimbancos, moços de recados, que tanto trabalham para o partido como mudam o palavreado idiota para alimentar um doentio egocentrismo. Ninguém os quer, poucos reconhecem o valor que dizem ter, mas há sempre uma alma caridosa que lhes dá a mão, quando caíram no desemprego e o partido socialista os deitou pela porta fora.
O partido socialista e os governos socialistas sempre foram refúgio e palco promocional para pessoas que de partidários do socialismo pouco ou nada têm. Foi o único partido em Portugal que até à data concorreu com dois políticos à eleição para a Presidência da República, Soares e Alegre. Soares apoiado pelo partido, mas não pela maioria dos socialistas filiados, Alegre apresentou-se independente, sem apoio do partido, mas acabou que obter mais votos que Soares.
É este, em parte, o espelho do partido que é governo em Portugal. Não nos levem a mal, mas há muita garotada a entrar e a sair do partido socialista. Há uns que fazem a “via sacra” sempre como ideólogos do partido e até conseguem saltar de tacho para tacho sem terem dado provas de competência. Escrevem com recurso às metáforas, movimentam-se na ambiguidade, e cheios de ódio vão atacando cobardemente pessoas que não conhecem, nem de perto nem de longe.
Passados mais de três décadas o partido socialista vive da “importância” de meninos com fraldas à data de 25 de Abril de 1974. A cada momento, deixam escapar a mentalidade tacanha que têm, reagem como putos zangados por ninguém os reconhecer e por nunca terem saboreado o gosto das vitórias eleitorais.
Alguns deles traíram a entidade patronal, foram postos na rua, o partido socialista deu-lhes a mão, mas não os suportou por muito tempo e foram postos a andar. O partido socialista cedo chegou à conclusão que os “garotos” afinal tinham mais garganta que inteligência e não valiam o que diziam valer.
As querelas entre o governo socialista no país e o governo social-democrata na Região ajudam a perceber as posições agarotadas dos meninos de fraldas. Zangados por nunca terem ganho eleições na Madeira, os meninos socialistas recorrem a tudo quanto está ao seu alcance para enfraquecer os madeirenses. Atiram-se contra o presidente do governo Regional, líder do PSD-M, como cães raivosos e famintos.
A zanga dos meninos do PS não é propriamente contra o desenvolvimento que a Região registou nas três épocas de governação social-democrata em regime democrático, não é por ter sabido administrar, no tempo oportuno, as comparticipações de verbas comunitárias, não é contra o off-shore ou contra os famigerados 140 milhões de euros de capitalização, é descaradamente contra o Dr. Alberto João Jardim pelo facto de ter levado a Região a chegar a um patamar de crescimento e desenvolvimento superior ao do Continente e dos Açores.
Os meninos socialistas querem a toda a força que o líder do PSD-M se retire da política activa. Meninos que estão no governo e por outras bandas a fazer de conta. Ficavam satisfeitos se a Madeira estivesse atrás do Continente e dos Açores, fazia-lhes bem ao ego, e na pobreza generalizada, tinham oportunidade de escrever e fortalecer os tais doentios procedimentos. Continuem a cuspir na sopa, a olhar para o cimo da escada, desejosos de, a qualquer preço, atingirem o topo.
Deviam saber que das garotadas socialistas os sociais-democratas há muito estão vacinados.
Deste governo da República temos já a certeza que não irá concretizar o que muito prometeu em campanha eleitoral, e dos penduras do partido muito menos esperamos qualquer coisa de positivo.

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