quinta-feira, 4 de maio de 2006

Que democracia sem o PPD/PSD?

O PPD surge então num momento político a viver sobre brasas escaldantes, com os comunistas e os socialistas a se apoderarem das linhas de força do país, da economia, do ensino, das finanças, da indústria, dos sindicatos, da comunicação social, da banca, dos seguros, de tudo o que constituía as mais valias do país.


O PPD/PSD celebra amanhã os 32 anos da sua fundação (6 de Maio de 1974). Dois anos depois, a nova Constituição da República concedia o Estatuto de Autonomia às Regiões insulares da Madeira e dos Açores. Duas datas históricas para o país, para os portugueses das ilhas e das comunidades, para a Europa e para o mundo. Portugal acabava de ver nascer um partido político de corpo inteiro, estruturado, formalizado e ideologicamente identificado com os valores e sentimentos patrióticos de uma Nação com mais de 800 anos.
Um PPD que não nasce das entranhas de ideologias comunistas nem socialistas, que nasce liberto das teias das grandes potências soviética, chinesa e até norte-americana, funda-se com a “prata da casa”, cresce e torna-se com o decorrer dos anos no maior partido democrático português. O Dr. Francisco Sá Carneiro, líder notável e de incontestáveis dotes políticos e de governação, desde logo fez frente aos endeusados Drs. Mário Soares e Álvaro Cunhal, os auto-proclamados vencedores do golpe de Estado (não de uma revolução) e líderes da pseudo democracia que dava os primeiros passos no país perante a apatia e o arrebanhar dos portugueses menos informados.
Houve de facto uma grande audácia dos homens e mulheres que fundaram o PPD/PSD. O golpe de Estado que derrubou o governo chefiado pelo Prof. Marcelo Caetano tinha acontecido há precisamente 13 dias (24 de Abril de 1974). O poder estava nas mãos do PCP, PS e de outros mais partidos da esquerda que, pela sua fragilidade, se foram extinguindo e outros integrando-se no PCP e no PS. Comunistas e socialistas, com o apoio de militares conotados com a prática política e ideológica da esquerda, eram, à data, “reis e senhores” de um país praticamente desgovernado e à deriva.
O PPD surge então num momento político a viver sobre brasas escaldantes, com os comunistas e os socialistas a se apoderarem das linhas de força do país, da economia, do ensino, das finanças, da indústria, dos sindicatos, da comunicação social, da banca, dos seguros, de tudo o que constituía as mais valias do país. O PCP e o PS formavam uma aliança “destruidora” nos primeiros tempos da democracia, com saneamentos em massa, permitiram a invasão sem limites à propriedade privada, mandaram para a prisão pessoas sem serem ouvidas, perseguiram os que manifestaram opiniões contrárias, praticaram a ditadura em nome da democracia.
Neste contexto, o PPD não era, de modo algum, um partido que caísse nas boas graças dos dirigentes do PCP e do PS. A social-democracia era vista como o inimigo número um a abater. Muitos elementos do PPD/PSD foram vítimas da violência perpetrada por elementos da esquerda, tanto no Continente, como na Madeira e nos Açores. A arma da esquerda era a violência, o uso das bombas e das armas (as Forças Populares do 25 de Abril revelaram, pelos actos cometidos e pelos seus autores mais tarde feitos presos, de que lado estavam e a mando de quem). A própria morte do Dr. Francisco Sá Carneiro, por via da queda da avioneta à saída do aeroporto de Lisboa com destino ao Porto, continua a ser vista, por alguns analistas e investigadores, como um crime premeditado.
Os primeiros anos do PPD/PSD foram de batalhas constantes e arriscadas contra o poder apoderado pela esquerda. A própria Constituição da República, redigida a preceito de comunistas e socialistas e votada sob coação, sublinhava as vias democratas rumo ao socialismo (e comunismo) como pilares da salvação de um país metido em guerras em África e a padecer da propaganda comunista-socialista que era feita junto de outros países e organismos internacionais contra Portugal.
Foram períodos negros que o país atravessou com o PCP aliado ao PS no poder. Havia que evitar que o país caísse no poder soviético, cubano ou chinês, como veio a acontecer com a Guiné-Bissau, Angola e Moçambique. O PPD/PSD tinha uma missão difícil pela frente mas havia que lutar para evitar que Portugal se tornasse numa nova colónia comunista. A luta foi dura, feroz, violenta, ameaçadora, que levou a esquerda a cometer actos a todos os títulos condenáveis, mas os Valores defendidos pelo PPD/PSD venceram.
A tempestade política levou tempo a passar e deixou graves mazelas que continuam ainda hoje por sarar. A morte do Dr. Francisco Sá Carneiro, é uma delas. O PPD/PSD foi o partido que libertou Portugal das garras do comunismo e de um socialismo ditatorial, que actuavam sob directrizes e apoios de forças partidárias estrangeiras. Nenhum outro partido fez tanto pela democracia em Portugal como fez e continua a fazer o PPD/PSD.
A Madeira pode e deve ser tomada como exemplo. As políticas governamentais levadas a cabo pela firme e lúcida liderança do Dr. Alberto João Jardim, conseguiram vencer os seculares atrasos, e conduziram a Região Autónoma da Madeira a níveis de desenvolvimento elogiados por Continentais e pela União Europeia.
O PPD/PSD é o Partido da Autonomia e do progresso do país.

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