quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Um país pobre está na pobreza dos seus governantes

É o governo socialista quem mais tem esvaziado os cofres do Estado, em investimentos demagogos e sem proveito, quem mais tem criticado os sistemas da Segurança Social, do Ensino, da Saúde, das Finanças Públicas, da Cultura e em muitas outras áreas, mas ao mesmo tempo é quem mais tem falhado nos projectos que apresenta e defende e acabam por sugar milhões de euros sem proveito palpável para a qualidade de vida dos portugueses.


Há vários anos que os governantes da República andam a fazer o discurso do miserabilismo, da aflição financeira, da crise e das fracas receitas, preparando assim os portugueses para aceitarem, com resignação, o piorar das condições de vida. Com esta postura conseguem fazer passar para a opinião pública que se os governos da República mais não fazem é que mais não podem por falta exclusivamente de verbas. Conseguem ainda adormecer determinados direitos em matéria de progresso que o País precisa e que os portugueses não deixam de referir.
Este estilo de governação está na base da posição terceiro-mundista que Portugal ocupa na União Europeia mesmo em relação aos novos Estados-membros do leste europeu. Para os governantes da República portuguesa os outros são sempre melhores que os nossos, têm mais capacidade produtiva, geram mais receitas, têm melhor formação técnico-profissional.
Com este estilo pobretanas de governação o País vai ficando mais pobre, os portugueses menos ambiciosos e mais subalternizados, sem poder reivindicativo e acabam por aceitar as pobres boas-vontades de governantes que escondem a verdade, vivem à grande e quando saiam do governo, regra geral, estão mais ricos de quando entraram para o poder.
Os governos socialistas que se arvoram em peregrinos da democracia e dos que mais lutaram para a queda do antigo regime (onde e como?) estão a fazer precisamente, em muitas áreas, o que fez o antigo regime chefiado por Salazar. A acusação que os socialistas fizeram durante anos de que o anterior regime intoxicava os portugueses com o futebol, fado e Fátima (os tais três efes) estão os governos socialistas a fazer o mesmo ou pior e a desbaratar centenas de milhões de euros.
Quem trouxe o Euro2004 para Portugal foi o governo socialista, ao ter-se comprometido construir dez estádios de futebol que custaram os olhos da cara das verbas do Estado e que hoje estão praticamente abandonados. Quem tem “oferecido” ao desbarato, milhões de euros aos países que saíram do seio de Portugal, sem obter qualquer compartida para a Nação? Afinal quem “ganha” com toda esta bondade de alguns governantes sediados em Lisboa?
Jogam os governos socialistas com o discurso populacho, oportunista e de fácil consumo, enganador e falso face as prioridades do País de norte a sul e Regiões Autónomas.
Gastam (desbaratam) os governos da República milhões e milhões de euros em investimentos de fachada e sem proveito para os portugueses em geral mas têm o desplante de virem dizer que não há dinheiro para aquilo que é de mais essencial para a melhoria da qualidade de vida das populações.
É o governo socialista quem mais tem esvaziado os cofres do Estado, em investimentos demagogos e sem proveito, quem mais tem criticado os sistemas da Segurança Social, do Ensino, da Saúde, das Finanças Públicas, da Cultura e em muitas outras áreas, mas ao mesmo tempo é quem mais tem falhado nos projectos que apresenta e defende e acabam por sugar milhões de euros sem proveito palpável para a qualidade de vida dos portugueses.
Todos se recordam da paixão pelo ensino (educação) do então primeiro ministro António Guterres que quis “revolucionar” o sistema e levou-o a bater no fundo, com resultados negativos a todos os níveis, que ainda hoje o ensino está a padecer.
Não venham os senhores governantes da República insistir no discurso que o País está de tanga em matéria financeira. Não venham os socialistas dizer que o Estado da Nação pobre e na falência não permite levar por diante projectos para um melhor e mais racional desenvolvimento do País.
A Madeira, com maiores limitações financeiras e com um atraso abismal em relação ao Continente, aquando da mudança de regime, fez em 30 anos aquilo que o governo da República não fez em mais de 500 anos.
A Madeira é hoje um modelo de notável desenvolvimento das regiões europeias e ultraperiféricas e no entanto não deixa o governo Regional de empenhar-se por mais obras, mais progresso, melhor qualidade de vida para todos. O “milagre” da Madeira foi saber aproveitar até o ultimo cêntimo as ajudas comunitárias a que teve direito.
O sucesso da governação madeirense ( e não é por acaso que madeirenses e porto-santenses têm confiado o voto no PSD) esteve e está no trabalho sério, na obra feita e na atenção que é dada às questões fundamentais, mesmo admitindo-se que tenha havido alguma falha quando se torna necessário agir depressa para corrigir erros e carências de séculos. Só erra quem trabalha.
São os próprios portugueses do Continente e os estrangeiros a elogiar o progresso registado na Madeira e no Porto Santo.
Caso a Madeira não tivesse dado o salto em frente que deu e continua a dar, não teria hoje no seu território centenas de portugueses continentais que deixaram as suas terras e se fixaram na Região, trabalhando em várias áreas, tirando proveito do desenvolvimento, evoluindo com o evoluir da qualidade de vida que a Madeira regista por todos os sectores.
A Madeira e os Madeirenses que sempre souberam o que querem, também agora, que novos métodos de saque ou pirataria se aproximam, saberão como defender os seus legítimos interesses e conquistas alcançadas.
As desculpas para o atraso do País, sobretudo no Continente, tem muito a ver com as políticas pobretanas, egoístas e miseráveis dos governos da República. Portugal não tem governos nacionais que se envolvam na real problemática do País que é. Tem governos sediados em Lisboa que vão governando à distância, que pouco ou nada conhecem do que se passa pelo País fora. Um País pobre está na pobreza dos seus governantes.

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

O incompreensível futebol português

Com tanta demagogia e artificialismo as mentiras passam a verdades. Está demonstrado que o futebol em Portugal está excessivamente promovido como se fosse a salvação da Pátria. Se não houver ninguém a colocar um sinal vermelho neste desvario futebolístico, mais cedo ou mais tarde, a descrença e o choque serão bem mais violentos.



Exigimos muito pouco e queremos ter o que têm os outros países do futebol. Dinheiro, grandes clubes, super jogadores, estádios cheios e dirigentes com escola. Queremos mas não temos e o futebol português não passa de jogadas e de fintas espontâneas e superficiais, sem continuidade e sem alicerces. Tão fácil chega às vitórias como logo perde onde menos esperam os adeptos.
Portugal não tem bases nem condições financeiras e sociais para ter o futebol que quer ter. Faltam princípios e pilares que vão muito além do número de jogadores federados, dos campos relvados ou sintéticos assim como de uma necessária credibilidade.
O futebol português anda manco, sem ritmo próprio, incaracterístico, tal é a quantidade de jogadores contratados no exterior de inferior qualidade quando comparados aos futebolistas nacionais. Paulo Bento, treinador do Sporting, está a dar uma bofetada com luva branca a todos aqueles que dizem não haver jogadores com qualidade em Portugal e que por isso têm que contratar futebolistas no Brasil e noutros países.
Andamos a vários anos a viver num incompreensível futebol português. Os casos duvidosos são muitos, as incertezas pairam em todos os jogos com o gasto e ferido argumento de que todos os resultados são possíveis. Há sempre desculpas e atenuantes para os resultados negativos como há também resultados positivos que são enganadores.
Que seria de Portugal sem o falso milionário futebol? Um país sem nada para dizer, sem discussões que a nada conduzem, sem festas e sem motivos para debater o estado da Nação. O futebol nunca teve tanta relevância no nosso país como tem tido nos últimos anos.
Parece que a sociedade portuguesa gira à volta do futebol quando acontece precisamente o contrário. Cada vez menos espectadores nos jogos, os clubes cada vez mais endividados, as suspeitas de corrupção a crescerem e as receitas a ficarem muito aquém das despesas, mesmo quando surgem orçamentos a mostrarem lucro.
Como alguém dizia, um presidente de um clube com futebol profissional tem mais tempo de antena na comunicação social que o presidente da República, de um industrial ou comerciante empreendedor de mérito, de um pedagogo. Isto diz tudo! Por aqui se pode aquilatar da relatividade que os portugueses dão ao estado da Nação. Incrédulos devem estar aqueles que diziam que o antigo regime fazia do futebol, do fado e de Fátima o ópio do povo.
Tudo isto é um absurdo. Portugal não tem capacidade para ombrear com países como Espanha, Itália, Alemanha, Inglaterra e outros países onde o futebol é também a modalidade rainha. Mas pelo facto de conseguir alguns êxitos na competição internacional (a nível interno o futebol há muito que bateu no fundo) leva a que se faça pirâmides de vitória como se o país no seu todo ganhasse com isso ou conseguisse sair da envergonhada posição dos mais pobres países da União Europeia.
A quinta (coluna) do futebol alberga os mesmos dirigentes há vários anos, assumindo-se como insubstituíveis, patrões ou donos dos clubes, da federação, da Liga e das associações. Sem eles o futebol seria uma catástrofe. Fazem tantos “sacrifícios” para estarem à frente dos clubes mas na hora das eleições brigam como gatos assanhados, jogam com todas as cartas, para não perderem o tacho ou visibilidade na comunicação social ou algo semelhante. Veja-se as eleições (impugnadas) na Liga.
O futebol profissional em Portugal é uma mentira. Está podre. Apitos Dourados, corrupção, árbitros, dirigentes, gente sem beira nem eira sobem na sociedade à custa da fácil promoção que a comunicação social lhes dá. E nem se perde tempo a saber se há relações de causa e efeito. Não há corruptos sem corruptores.
Basta um golo, uma vitória, para que o estado da Nação passe do mal de que padece para o estado da exaltação momentânea e quase doentia. Portugal perde um título de campeão da Europa para a também pobre Grécia, quando jogava em casa e gastou cerca de dois mil milhões de euros com dez estádios de futebol, sete dos quais se encontram hoje praticamente às moscas.
Veio um técnico brasileiro, trazendo consigo uma equipa de marketing que fez do hino e da bandeira das quinas um vulgaríssimo “show de bola”, com tanta desfaçatez que nem deu para avaliar tamanha insensata vulgaridade. Milhares de portugueses levados na onda cinzenta do futebol, todos os dias a todas as horas nas ondas da rádio, da televisão, dos jornais e revistas, foram sendo arrastados para a loucura do acontecimento que acabou sem vitória. Com o extraordinário desplante de que perdemos mas fomos vencedores!
Portugal está com futebol a mais e cultura (educação, saúde, economia, qualificação profissional e noutras áreas) a menos. Não temos competitividade internacional naquelas áreas que fazem os países serem mais produtivos e mais desenvolvidos, com uma qualidade de vida superior. A bola rebenta por todos os gomos e nem dá tempo para se possa ver para onde foram parar os milhões de euros investidos em contratos de jogadores e treinadores estrangeiros. Por onde começa e acaba a corrupção.
Com tanta demagogia e artificialismo as mentiras passam a verdades. Está demonstrado que o futebol em Portugal está excessivamente promovido como se fosse a salvação da Pátria. Se não houver ninguém a colocar um sinal vermelho neste desvario futebolístico, mais cedo ou mais tarde, a descrença e o choque serão bem mais violentos.

quinta-feira, 7 de setembro de 2006

Revolta dos derrotados contra os madeirenses vencedores

Na Região Autónoma, nos tempos que correm, não podemos dizer que há políticas de direita e de esquerda, o que há são delegações minúsculas de partidos nacionais onde imperam alguns traidores que funcionam como paus-mandados ao serviço das cúpulas dos partidos sediados em Lisboa



A frustração gera ódios e torna os derrotados ainda mais incompetentes. Desde que o actual governo socialista tomou posse, a Madeira foi tomada como o principal inimigo socialista e dai todas as batarias estarem apontadas contra os madeirenses. Certamente pelo facto do actual governo socialista ter chegado ao poder levado ao colo pelo anterior presidente da República, também ele socialista, não é reconhecida a obra feita nesta Região Autónoma nem as indiscutíveis vitórias eleitorais do PSD-M.
Estamos a assistir a uma revolta dos derrotados claramente contra os madeirenses vencedores, não apenas pelo facto de em todos os actos eleitorais os madeirenses terem votado na social democracia mas também porque o desenvolvimento que a Madeira alcançou deitou abaixo muitos dos colonizadores interesses que vinham do anterior regime.
Todos os partidos da oposição à política social democrata, desde a esquerda à direita, ou melhor da extrema esquerda à extrema direita, estão unidos contra o progresso da Madeira, mesmo sabendo que estão a defraudar os seus princípios ideológicos e a enganar os seus eleitores.
Na Região Autónoma, nos tempos que correm, não podemos dizer que há políticas de direita e de esquerda, o que há são delegações minúsculas de partidos nacionais onde imperam alguns traidores que funcionam como paus-mandados ao serviço das cúpulas dos partidos sediados em Lisboa. Quem ouve os líderes dos partidos PP, PS, PCP e BE, todos eles com fraca representação na Assembleia Regional, fica logo sintonizado com a unanimidade de revolta destes derrotistas dirigentes contra o povo madeirense vencedor.
Pode dizer-se que os madeirenses e porto-santenses já não ligam aos doentios ataques que a oposição vem fazendo há mais de trinta anos contra o desenvolvimento da Região, mas há momentos em que a “raiva” da oposição é tanta que apetece dizer basta!
A democracia não é um caixote de lixo para onde todos podem vomitar ódios das suas frustrações. A esquerda política portuguesa, apoiada pelos socialistas, é a principal culpada de o País estar a viver com uma Constituição amarrada à ideologia comunista e socialista, que emperra as mudanças que há muito se espera que sejam dadas na sociedade portuguesa.
Não devemos esquecer que o Partido Comunista (líder da esquerda política no nosso País e aliado número um do Partido Socialista português) votou contra a adesão de Portugal à União Europeia.
Passados vinte anos de integração do nosso País na Comunidade Europeia é mais do que evidente que os comunistas estão revoltados, derrotados em todas as frentes, porque nunca imaginaram que ao votarem contra a entrada de Portugal na Europa mais desenvolvida viessem a ter como resposta um progresso no País e especialmente na Região Autónoma da Madeira em que todos os indicadores credíveis enaltecem o extraordinário aproveitamento dos fundos comunitários e próprios. E muito menos pensaram que os países comunistas do leste da Europa viessem anos depois a aderir à União Europeia e a tecerem elogios às novas realidades do continente europeu.
Estas e outras frustrações deixam marcas difíceis de apagar. Como não conseguem superar as derrotas acumuladas, os comunistas vão mantendo a política do “falso charme” junto dos socialistas, deixando-se fotografar para a imagem pública, na tentativa de branquearem o erro político cometido.
Desta podridão política entre comunistas e socialistas nasce o ódio contra a Madeira e muito directamente contra o PSD que soma por vitórias todos os actos democráticos eleitorais até agora realizados a nível nacional e regional.
A revolta dos derrotados contra os madeirenses vencedores levou-os, para além da união de forças em torno de todos os partidos da oposição, à procura de mais aliados, sobretudo na área da comunicação social. E, nesta área, estão a conseguir aliados devido à perda de valores que o jornalismo português vem perdendo nos últimos tempos.
O governo socialista sempre fez um velado aproveitamento da comunicação social, não só da pública (RTP, RDP, etc.) como da privada. Aproveitam-se os socialistas e os comunistas do estado em que caiu o jornalismo em Portugal, pouco selectivo e muito auto-confiante, vulnerável. Dai as constantes informações e contra-informações, as notícias bombásticas por dá cá aquela palha, o repisar do menos bom e ignorar o que se fez e há de melhor. A notícia pobre favorece e defende os pobres, os menos capazes, tal como a arma dos derrotados da política está no maldizer por tudo e por nada.
Quando se começa a nivelar por cima, os derrotados da política e o “pobre jornalismo” entram em aflição, ficam desbaratados, não sabem que opções devem tomar. A política do deita abaixo e o jornalismo primário está ao alcance de qualquer um, as dificuldades começam quando o eleitorado e os leitores pedem mais responsabilidade e qualidade na política e na informação.